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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Selecionado para o 7º Festival Internacional do Filme Negro, em Montreal


Ninguém sabe onde fica o Haiti foi selecionado para participar do 7º Festival Internacional do Filme Negro de Montreal, no Canadá. Concorrendo na categoria de longas documentários, o filme fará sua estreia mundial no dia 28 de setembro, às 16h.
Mais notícias podem ser encontradas no site do festival. O evento acontecerá entre os dias 22 de setembro e 2 de outubro.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oficinas de Cinema em Três Coroas III

Caderno do Jornal do Comércio (RS), 29 de agosto de 2011.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Oficinas de Cinema em Três Coroas II



Publicado no NH de 26 de agosto de 2011. Caderno do Paranhana.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oficinas de Cinema em Três Coroas

Matéria publicada pelo jornal Integração (região do Paranhana, RS) sobre as oficinas de cinema realizadas em Três Coroas, como parte da contrapartida ao apoio ao filme. Matéria e foto de Diego Land.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Filme finalizado




Nesta semana finalizamos o filme. Com duração total de 62 minutos, o corte está já com a cor tratada e o som mixado. O próximo passo será a comercialização para divulgar a obra.
Com o apoio da Prefeitura de Três Coroas e da ADEC, estamos providenciando uma cópia digital para disputar Festivais de Cinema, entre eles, Gramado e Brasília.
Este é o primeiro cartaz do filme.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Aniversário

Hoje é o aniversário de um ano do terremoto. Não haveria nada a comemorar se não fosse o fato de que muitos sobreviveram e a esperança do povo continua. Mas é necessário dizer que nestes doze meses muito pouco foi feito para a reconstrução do país.
Em todo o mundo, milhares de pessoas contribuíram financeiramente para as centenas de ONGs que atuam no país, alcançando cifras de ajuda humanitária da ordem de bilhões de dólares. Mas, segundo estudo de um site estadunidense, disaster accountability, menos de 10% dessa soma bilionária efetivamente chegou ao Haiti. A maioria parou nas próprias estruturas das ONGs muito longe da ilha caribenha. Mas o quadro pode ser bem pior, já que só as ONGs dos EUA fazem prestações de contas dos seus gastos. No Haiti, há centenas delas, de diversas nacionalidades, inclusive brasileiras, que não fazem nenhum tipo de balanço do arrecadado e do efetivamente investido em ajuda humanitária. Claro que há as entidades sérias e dignas, mas entre as centenas, podem até ser a exceção.
Por outro lado, a ajuda dos governos de outros países foi muito mais anunciada do que efetivada. Pelo menos é o que se vê nas ruas: menos de 10% do entulho retirado, a maioria dos sobreviventes continuam em acampamentos de barracas provisórias enquanto uma onda de cólera vinda da Ásia – possivelmente trazida através do batalhão nepalês da ONU, segundo estudos estadounidenses e franceses – vitimou com a morte quase 3,5 mil pessoas.
Agora, eleições devem eleger nos próximos dias um novo presidente. Há sérias dúvidas sobre o que vai acontecer, principalmente por suspeitas em relação ao resultado do primeiro turno, ocorrido no final de novembro, e as violentas manifestações que se seguiram.
Diante desse quadro nebuloso, fica a certeza de que muito pouco há a comemorar deste aniversário. Fica também a incerteza sobre o horizonte para o Haiti. Um alento que posso trazer ao povo haitiano e aos amantes da sétima arte é que Ninguém sabe onde fica o Haiti está no forno, e deverá estar pronto em algumas semanas. Espero que a conclusão e divulgação do filme seja uma modesta contribuição, um sopro de esperança para o Haiti e para as pessoas do mundo inteiro que torcem para um futuro melhor.